Encontrar formas de proteger o seu patrimônio é uma atitude muito comum entre as pessoas de todo o planeta, especialmente em um país como o Brasil, no qual os índices de criminalidade e de sinistros a propriedades são bastante elevados. Dentro desse contexto, esclarecer as suas dúvidas sobre seguros residenciais é muito importante.
Embora esse tipo de apólice esteja ganhando cada vez mais espaço no mercado, nem todo mundo sabe ao certo como elas funcionam e quais são os fundamentos legais para a sua elaboração. Confira o conteúdo que preparamos a seguir sobre esse tema e esclareça as suas principais perguntas.
É preciso fazer algum tipo de vistoria?
Uma das maiores dúvidas sobre seguros residenciais é sobre a necessidade de fazer ou não uma vistoria antes de assinar o contrato. Isso varia de empresa para empresa, mas o habitual é, sim, realizar essa etapa durante o processo, pois isso confere mais segurança não apenas para a empresa, mas até mesmo para o próprio segurado.
Para a seguradora, isso é indispensável para avaliar o risco real daquilo que você deseja segurar, no caso a propriedade, bem como o seu estado de conservação e a idoneidade dos dados fornecidos. Para o cliente, a vistoria também é uma vantagem, pois funciona como um respaldo jurídico para não ser acusado de fraudes, por exemplo.
Quais são os principais tipos de cobertura?
Os tipos de cobertura também são outro item que varia de empresa para empresa e de acordo com a escolha do cliente. No entanto, existem alguns padrões mais aceitos no mercado. Você pode optar pela reconstrução da moradia quando o imóvel é danificado ou destruído, como em incêndios e acidentes.
Há a reposição de pertences pessoais, que, como o nome já diz, cobre itens pessoais caso sejam destruídos. A responsabilidade civil familiar indeniza uma ou mais pessoas que tenham sofrido algum tipo de dano involuntário causado por você. Já o de despesas adicionais com aluguel arca com diárias de hotel se a sua propriedade estiver destruída.
Preciso pagar franquia para seguros residenciais?
A franquia é habitualmente praticada nesse mercado e deve ser entendida como uma espécie de coparticipação do segurado nessa parceria, especialmente para alguns tipos de coberturas especiais, como no caso de vendavais, chuva de granizo, dano elétrico ou mesmo em acidentes domésticos.
No entanto, as coberturas básicas costumam ser isentas de franquia. Outro ponto relevante é que os valores a serem pagos devem estar expressos na apólice. Existe a franquia simples, na qual a indenização ultrapassa o valor da franquia e a seguradora paga tudo e também a dedutível, na qual a participação dos segurados é obrigatória.
Existem casos em que o seguro não é pago?
Embora você já deva ter ouvido falar sobre esse tipo de situação, esse tipo de circunstância só ocorre em situações muito específicas.
Uma das mais comuns é quando o prejuízo é causado de propósito por culpa ou dolo do próprio segurado. Isso é, obviamente, considerado uma fraude e é um crime. Além do mais, isso também pode acontecer no caso de declarações falsas ou imprecisas e em gastos realizados antes da autorização da seguradora.
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